A possibilidade de ser instalado um "Centro de Terapia da Saúde Auditiva", em São Sebastião, e estudos visando o reenquadramento de nível 6 para 8 do eletricista de manutenção foram os temas dos trabalhos apresentados pelo vereador Daniel Simões, na sessão de terça-feira (28). A realização de estudos para instalação do "Centro de Terapia da Saúde Auditiva" foi reivindicada, ao Executivo, por meio do Requerimento nº 227/2022.

O vereador explicou, em seu trabalho, que a audição é uma das principais formas de contato do indivíduo com o ambiente, permite monitorar os eventos ambientais e, principalmente, o processamento da fala, tornando possível a comunicação como expressão do pensamento.

"Sabemos que a perda auditiva em seus diversos graus atinge uma parte da população, o que causa transtorno aos deficientes auditivos que não têm um local para realizar seu tratamento com profissionais especializados nessa área", disse Simões.

Portanto, a instalação do "Centro de Terapia da Saúde Auditiva" tem como objetivo "prevenir, proteger, recuperar e garantir a qualidade de vida e autonomia às pessoas com deficiência e com suspeitas, para realizar o tratamento correto com uma equipe especializada, pois quanto mais cedo for detectada e diagnosticada a perda auditiva, maiores são as chances dos pacientes desenvolverem as habilidades necessárias para o convívio social", frisou o vereador em sua propositura.

Simões pediu, à administração municipal, estudos visando a instalação desse Centro de Terapia e, caso positivo, se já existem cronograma e orçamento para execução dessa obra. 

Reenquadramento

A elaboração de estudo visando o reenquadramento de nível 6 para 8 dos eletricistas de manutenção foi solicitada, por meio do Requerimento nº 288/2022. O vereador Daniel Simões justificou que o "eletricista de manutenção elabora atividade compatível com o nível 8" e realiza trabalhos em "praças, escolas e prédios públicos".

De acordo com o vereador, além de elaborarem função compatível com o nível 8, também  "exercem atividades de alto grau de periculosidade". Caso não seja possível o atendimento à essa demanda, Simões pede esclarecimentos dos motivos que impedem o reenquadramento de nível.

Foto: Luciano Vieira/CMSS