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16/Abr 2025

Presidente Edgar Celestino e Sindicato dos Servidores ocupam a tribuna e destacam valorização do funcionalismo

A 11ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Sebastião, realizada nesta terça-feira (15), foi marcada por discursos na tribuna, Professor José Machado Rosa, voltados à valorização dos servidores públicos municipais. O presidente do Legislativo, vereador Edgar Celestino, e a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de São Sebastião (SINDSERV), Angelica Garcia dos Santos, abordaram a defasagem salarial, a necessidade de diálogo com o Executivo e a urgência em reestruturar a tabela de vencimentos.

Servidor público há 23 anos, Edgar abriu seu pronunciamento reforçando o papel da Câmara como espaço de escuta e debate permanente sobre as pautas do funcionalismo. 

“Temos quatro servidores públicos entre os vereadores, e todos os parlamentares têm se empenhado em discutir melhorias para os servidores. Acredito que o prefeito Reinaldinho está aberto ao diálogo e disposto a colaborar com avanços reais”, afirmou o presidente.

Edgar também defendeu a importância de ações específicas para classes profissionais distintas, como a revisão de referências, carga horária e condições de trabalho. 

“Precisamos discutir o plano de cargos e salários, mas também olhar para as particularidades. Muitas vezes, uma medida pontual é tão significativa quanto um reajuste”, declarou.

Na sequência, Angelica utilizou a tribuna representando o sindicato da categoria. Ela relatou que, desde janeiro, a entidade tenta formalizar o diálogo com o Executivo, sem retorno. 

“A situação de quem está na referência 1 ou 2 é de absoluta precariedade. São trabalhadores que, mesmo após descontos, recebem abaixo do salário mínimo. Temos aposentados com vencimentos de R$ 200. Isso é uma violação da dignidade humana”, afirmou.

A presidente do SINDSERV também apresentou estudos técnicos elaborados por economistas do DIEESE, que apontam a viabilidade de reenquadrar a tabela a partir de dois salários mínimos. Segundo ela, a proposta já foi entregue à Casa e reforça o apelo por medidas urgentes. 

“Essa luta não é só por reajuste, é por justiça social”, completou.

A fala do sindicato foi encerrada com o anúncio de que, caso não haja abertura de diálogo por parte do Executivo até o dia 22 de abril, os servidores poderão iniciar um movimento de paralisação com fechamento da garagem municipal.

Ao fim da sessão, Edgar reiterou seu compromisso com a pauta do funcionalismo.

“Essa Casa tem atuado de forma firme e respeitosa com os servidores. Vamos seguir cobrando, mediando e buscando soluções junto ao Executivo para garantir avanços concretos”, concluiu o presidente.

Foto: Luciano Vieira | CMSS


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