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xO vereador André Pierobon solicitou informações, ao
Executivo, sobre a gratificação de final de ano dos Agentes Comunitários de Saúde
e Agentes de Combate à Endemias. Na sessão de terça-feira (3), ele também
defendeu a alteração da data do dissídio
da categoria de servidor público municipal para o mês de janeiro de cada ano.
A questão da gratificação dos agentes de saúde foi
apontada no Requerimento nº 463/2022. Ele explicou que as "avaliações técnicas
da CNM e CONASEMS não possuem natureza jurídica" e "as avaliações tendenciosas
prol gestores, não anulam o que estabelece os dispositivos legais".
De acordo com Pierobon, a medida visa a garantia do acesso
ao valor do incentivo financeiro a esses profissionais, "de acordo com a Emenda
Constitucional 120/2022, que garante o pagamento da gratificação de final de
ano no valor de R$ 2.224,00 aos Agentes Comunitários de Saúde e Agente de
Combate às Endemias".
Portanto, Pierobon indagou a administração se já está programado
o repasse a esses funcionários dessa gratificação financeira de final de ano (o
que se chama de 14º salário). Caso negativo, pede explicações dos motivos que impedem
esse repasse.
Pierobon explicou que o Fundo Nacional de Saúde repassa o
incentivo às prefeituras e cabe ao Executivo repassar esse direito aos Agentes Comunitários
de Saúde e de Combate às Endemias, a exemplo do que acontece em várias cidades
como Ubatuba, citou o parlamentar.
Ele lembrou que o Governo Federal repassa a parcela
adicional correspondente a 95% do piso nacional desses profissionais e o
município contribui com os 5% restantes nesse convênio. "O recurso é do Governo
Federal e não vejo impacto financeiro na folha do município. Que possamos dar
esse repasse a partir deste ano", afirmou Pierobon.
Dissídio
A alteração da data de dissídio da categoria de servidor
público municipal para o mês de janeiro de cada ano foi defendida no
Requerimento nº 464/2022, em que o vereador comentou que, "no Brasil, a
data-base é o período do ano destinado à correção salarial e revisão das
condições de trabalho especificadas por acordo, convenção ou dissídio coletivo
de cada categoria profissional".
O vereador argumentou que, "hoje, o município paga o
dissídio a partir do mês 5 (maio) e estou pedindo para antecipar esse repasse
ao servidor a partir de janeiro de cada ano". De acordo com Pierobon, "quando
se paga o dissídio em maio, o servidor acumula prejuízo de quatro meses com o
salário antigo. Pagando no primeiro mês, a gente vai estar reparando esse valor
que faz falta para muitos servidores e, quem sabe, pagar aumento real e não
inflacionário", frisou o parlamentar.
Foto: Luciano Vieira/CMSS
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