Para navegação via teclado, utilize a combinação de teclas
conforme o modelo abaixo:
Alt
+
[Nº de atalho]
Atalhos de navegação:
Atalhos para contraste do site:
Tamanho da fonte:
xCom o plenário lotado por representantes das comunidades da Vila Barreira, Nova Barreirinha e também do Piavú, localizadas em Cambury, Costa Sul de São Sebastião, a primeira sessão do Legislativo, após o recesso parlamentar, na terça-feira, 2, foi marcada por manifestação pacífica dos moradores contra as ações de demolições de residências em vários núcleos habitacionais.
O presidente da Câmara, José Reis, destacou a importância da união das comunidades na luta pelo direito à moradia e interrompeu a sessão abrindo espaço para que os representantes dos moradores pudessem se manifestar sobre os atos de demolição por parte da administração, uma vez que estão previstas mais de 300 em todo o município.
O problema foi tema de quatro requerimentos, aprovados na sessão, que tratam de questões sobre Regularização Fundiária, explicações sobre processo de demolições e a necessidade de programas habitacionais. O vereador Wagner Teixeira pediu informações, ao Executivo, quanto às demolições de casas na Costa Sul, assim como o colega André Pierobon que abordou, ainda, esclarecimentos sobre a regularização fundiária, programas de habitação social e aluguel social, além das ordens de demolição.
O vereador Giovani dos Santos indagou a Prefeitura sobre os processos de regularização fundiária, especificamente nas comunidades da Vila Barreira e Nova Barreirinha, Piavú, Areião, Lobo Guará, Vila Débora e Sertão do Cacau, todas em Cambury. Já, o vereador Ercílio de Souza pediu informações sobre programas habitacionais estaduais e federais voltados ao atendimento exclusivo da população de baixa renda.
Apoio
As questões envolvendo as demolições em vários núcleos foram discutidas por todos os vereadores que se solidarizaram com os moradores e defendem ações urgentes para evitar o problema. O presidente José Reis frisou que o movimento chamou a atenção do Executivo, Legislativo e Judiciário pelo direito à moradia.
"Esta Casa sempre reivindicou o direito de vocês, cobrou a regularização fundiária, o direito das casas. Nunca nos furtamos do nosso dever de estar ao lado da população e ajudar para que possamos evitar essa situação" ,afirmou Reis. Ele defendeu a importância de se ter conhecimento de todos os processos em andamento, tanto dos autos administrativos quanto dos lavrados pela Polícia Ambiental que se transformam em processos Cível e Criminal, além de acompanhar a comunidade em reuniões junto às autoridades. "Essa situação não pode se arrastar por anos e anos com a instabilidade de vocês receberem notificações de demolitórias", disse Reis.
Direito à moradia
Representantes da Vila Barreira, Nova Barreirinha e Piavú se manifestaram pelo direito a continuar em suas casas. "A gente quer a regularização fundiária das nossas áreas. A gente não quer casa popular, a gente quer nossas moradias", disse Ricardo. Como ele, outros moradores, inclusive do Piavú, reclamaram da falta de projeto de moradia popular e temem as ações de demolição em 24 horas, alegando que não receberam documentação oficial.
Moradora há 10 anos na Barreirinha, Lucineide Bonfim, afirmou que a população está cansada de promessa. "Já passaram muitos prefeitos e nada foi feito. Não queremos que derrubem nossas casas. Somos pais de família, mães, todo mundo trabalha. Ninguém invadiu nada. Todo mundo está lá porque comprou. Vamos defender nosso direito quantas vezes for preciso".
O morador Valdibio de Jesus, ao comentar sobre as mais de 300 demolições previstas, lembrou que em cada família são, no mínimo, cinco pessoas, ou seja, 1.500 que serão afetadas e ficarão sem lar. "Ninguém quer esmola. O povo quer moradia, quer o seu direito de ser humano. Se não for o pobre, o rico não vive. Nessas mansões que têm aí, é o pobre que trabalha. Queremos o nosso direito de ter uma casa. A Bíblia diz que até o pardal e a pulga tem sua casa. Por que nós não pode ter?. Aqui só tem trabalhador?, frisou o morador.
Já, André Luis, falou do direito à regularização fundiária e das manifestações realizadas na terça-feira, em frente à Prefeitura e depois no Legislativo. "Viemos da Costa até a Prefeitura e aqui em prol de uma só coisa: moradia e nossa dignidade".
18 Jun 2025 |
De autoria do vereador Professor Alex Damasceno, o Projeto de Lei nº 37/2025 regulamenta o horário de funcionamento de adegas e comércios varejistas de bebidas alcoólicas em São Sebastião.Apresentado na Sessão Ordinária desta terça-feira (17), a legisl...
18 Jun 2025 |
De autoria da vereadora Enfermeira Maria Angela, o Projeto de Lei nº 36/2025 institui, em São Sebastião, o Selo “Comércio Amigo da Mulher”. O projeto de lei foi apresentado na Sessão Ordinária desta terça-feira (17), no Plenário Zino Militão dos Santos...
05 Jun 2025 |
A Câmara Municipal de São Sebastião apresentou, nos primeiros cinco meses de 2025, um crescimento expressivo na produção e na audiência dos conteúdos publicados no site oficial da instituição. Entre 1º de janeiro e 5 de junho deste ano, foram redigidos...
23 Abr 2025 |
A Câmara de São Sebastião aprovou, por unanimidade, na Sessão Ordinária desta terça-feira (22), o Projeto de Lei nº 16/2025, de autoria do vereador Diego Nabuco, que institui a Semana de Conscientização sobre a Síndrome Pós-Aborto no calendário oficial...
02 Jul 2024 |
A Câmara de São Sebastião vai realizar uma sessão extraordinária, nesta terça-feira, às 14 hs.A presente sessão foi convocada pelo Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal, Marcos Fuly, em conformidade com o Artigo 31, inciso I da Lei Orgânica do Munic...
08 Fev 2024 |
O presidente da Câmara, vereador Marcos Fuly, cobrou do Executivo instalações de bicicletários em todas as repartições públicas e lugares estratégicos turisticamente, em nosso município. Ele destaca que a bicicleta é um meio de transporte barato, ecológ..