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15/Out 2022

Fuly pede reformas na área de lazer do Olaria e assinatura de convênio com CDHU

A necessidade de reformas e melhorias na área de lazer do bairro Olaria foram defendidas pelo vereador Marcos Fuly, na sessão de terça-feira (11). Já, em requerimento verbal, ele pediu informações, ao Executivo, sobre o motivo de não ter sido assinado convênio com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo do Estado de São Paulo.

O pedido relacionado ao bairro Olaria foi feito por meio do Requerimento nº 419/2022, em que o vereador comentou que os "moradores utilizam a área de lazer para a prática de esportes e que o local é frequentado por inúmeras crianças, adolescentes e adultos que residem no bairro".

Fuly justificou, em seu trabalho, que as "atividades esportivas são extremamente importantes para a saúde e, para a inserção dos jovens e adultos junto à comunidade, sendo essencial para a qualidade de vida e que, a falta de espaços adequados e estruturados com segurança prejudica o desenvolvimento pleno dessas atividades que tanto contribuem para a melhoria da saúde e do bem-estar da população".

O vereador explicou que a área de lazer do Olaria está "sem a devida manutenção e que necessita, com urgência, de melhorias para que seja melhor estruturada, a fim de oferecer espaços adequados para os moradores". Segundo Fuly, entre as melhorias destacam-se: "reformas nos brinquedos do playground utilizado pelas crianças, instalação de cobertura na quadra e manutenção geral". 

Fuly indagou a administração se está sendo realizada manutenção das estruturas (playground e quadra) da área de lazer do Olaria anualmente, se existe estudo para as reformas nos brinquedos do playground e instalação de novos brinquedos, bem como para implantação de cobertura na quadra e para realização de outras melhorias na área de lazer. O parlamentar quer saber, ainda, se o Executivo prevê a ampliação da área de lazer do bairro em seu orçamento e, caso positivo, se já foi elaborada planta contendo as novas estruturas. 

CCTI e CDHU

Ao justificar seus trabalhos, Fuly explicou que retirou da pauta um requerimento voltado à construção de Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI) que era similar ao apresentado pelo vereador André Pierobon. Ele defendeu a necessidade do CCTI, mais conhecido como Creche do Idoso, porque ?além de trazer benefício ao idoso, facilita aos familiares ter condições melhor de trabalho e de organizar sua vida pessoal e profissional.

Por ter retirado o trabalho, pediu para fazer um requerimento verbal solicitando informações em relação ao convênio com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) que, segundo Fuly, encontra-se parado no Executivo. 

Esse convenio da CDHU visa também a desapropriação, na Costa Sul, para construção de casas populares. Ele questionou a administração se pretende, ou não, assinar o convênio. Caso positivo, quando assinaria "haja vista que o governo, nesse mandato, está se extinguindo, não foi reeleito e a gente se preocupa com o que pode acontecer no próximo ano", referindo-se ao governo estadual.

Fuly frisou a importância do convênio, "inclusive de construções de casas populares na Costa Sul e que a gente sabe da necessidade, haja vista que, recentemente, o governo foi processado, teve sua conta bloqueada, um valor, por conta de cumprir prazos referentes à Regularização Fundiária. Isso daqui também é Regularização Fundiária. Afinal de contas, vai atender moradores que estão em áreas de risco, que precisam ser removidos".

O vereador reforçou que o "prefeito precisa, urgentemente, assinar esse convênio e gostaria de saber se ele tem interesse ou não. Vou solicitar a data que chegou aqui o convênio. Sei que já vai para dois meses, se não me engano, que está parado no Executivo. Já fiz o pedido pessoalmente mas, até agora, não houve interesse do governo em colocar pra frente esse convênio". 

Fuly comentou, ainda, que não entende o motivo da falta de assinatura pois "não tem custos, não vai onerar os cofres do Município. É um ato totalmente isolado da CDHU em desapropriar e fazer projetos de habitação, na Vila Sahy, para atender comunidades de áreas de risco daquela região que necessitam da casa popular", explicou o parlamentar. 

Foto: Luciano Vieira/CMSS



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