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19/Mar 2021

Reis pede Campanha Março Lilás, compra de vacinas e imunização de pessoas com deficiências

A realização da "Campanha Março Lilás", de conscientização e combate ao Câncer de Colo Uterino no Município, foi solicitada pelo presidente do Legislativo, vereador José Reis, no Requerimento nº 97/2021, aprovado na sessão do último dia 17.

Promovida em todo o País durante este mês, a campanha tem como objetivo conscientizar as mulheres para a necessidade de realização de exames de prevenção ao câncer de colo uterino, uma das causas mais freqüentes de morte por câncer em mulheres.
Segundo Reis, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados 16.590 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil, com risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres, explicou. Ele frisou a necessidade de realizar a campanha e conscientizar cada vez mais as mulheres porque a doença tem cura e pode ser prevenida.
Por essa razão, ele pediu à administração a realização da campanha no município e questionou se existe algum planejamento, por parte da Secretaria de Saúde, com relação a ações de combate ao câncer do colo uterino, com previsão de datas para realização das atividades.
Vacinas
A preocupação com a saúde da população em relação à imunização contra a Covid-19 foi destacada no Requerimento nº 98/2021. O presidente da Câmara pediu informações à Prefeitura se há estudos visando a compra de vacinas e atendimento às pessoas com deficiências. Ele comentou o Projeto de Lei 534/2021, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, em 10 de março, que autoriza estados, municípios e o setor privado a comprarem vacinas contra a Covid-19 com registro ou autorização temporária de uso no Brasil.
Reis também citou, em seu trabalho, que vários municípios, a exemplo de Caraguatatuba, obtiveram autorização do Legislativo para integrar o Consórcio de Municípios para aquisição direta de vacinas contra a Covid-19 complementando, assim, as doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde, o que possibilitará ampliar o número de imunizações nas cidades.
Outra solicitação importante, e que atende reivindicação da comunidade, é para o atendimento de crianças especiais e portadores de deficiências incluindo-os nos grupos prioritários para vacinação. Reis destacou estudo realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e divulgado pela Revista Sciense, no ano passado, onde foi apontado que o Coronavírus é 10 vezes mais mortal em pessoas com Síndrome de Down, pois, de acordo com pesquisadores, a vulnerabilidade pode estar ligada a anormalidades imunológicas, combinadas com cópias extras de genes-chave, sendo que portadores de Síndrome de Down possuem três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas habituais, frisou.
Foto: Luciano Vieira/CMSS


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