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14/Dez 2022

Ercílio aborda revisão em tubulações de águas pluviais e viadutos abandonados

A possibilidade de revisão técnica com laudo em toda a tubulação de escoamento de águas pluviais nos bairros afetados por enchentes na Costa Sul foi solicitada, à administração, pelo vereador Ercílio de Souza. Na sessão de terça-feira (13), ele também abordou a questão dos viadutos abandonados, da antiga ligação Rio de Janeiro-Cubatão, iniciada em 1970.

O pedido para revisão das tubulações visando diminuir os efeitos das enchentes na Costa Sul foi apresentado no Requerimento nº 544/2022. Ercílio explicou que, conforme vistorias nos locais onde estão as referidas tubulações e rede de drenagem existentes, nesse período de chuvas, foi constatada que parte dessas tubulações não estavam drenando as águas.

Segundo Ercílio, "boa parte dessas tubulações foram implantadas muitos anos atrás e, por isso, hoje existe a necessidade de uma vistoria em toda a sua extensão, principalmente a verificação do engolimento das bocas de lobos e a desobstrução que, possivelmente, ocorreram pela quantidade de barro, areia e lixos arrastados pelas águas".

O vereador defendeu, ainda, a possibilidade de ser formada uma equipe permanente de limpeza e manutenção das bocas de lobo e redes de drenagem existentes no município.

Ercílio solicitou que a secretaria competente viabilize estudo para amenizar parte dos problemas de alagamentos em vias públicas da Costa Sul e reforçou a necessidade de uma equipe permanente de manutenção que se responsabilize pelo sistema de drenagem atual.  O vereador também quer saber quais as medidas que têm sido adotadas nas regiões que acumulam alto fluxo de águas pluviais.

Viadutos abandonados 

Já, no Requerimento n° 545/2022, Ercílio solicitou do Executivo, gestões junto ao Governo Federal, em relação aos viadutos abandonados na ligação Rio de Janeiro-Cubatão, iniciada em 1970. 

Ercílio apontou, em seu trabalho, que a obra, abandonada há mais de 50 anos, teria, entre seus objetivos, ligar Caraguatatuba, no bairro do Porto Novo, até São Sebastião, em Cambury. "Entretanto, teve sua paralisação por conta da crise do petróleo e a mudança na política de transportes do Governo Federal, na década de 1970 a 1980, fazendo com que a segunda etapa da BR-101 sofresse alterações".

Matéria publicada pelo site da Globo, em 08/09/2015, dizia: "Mesmo há 40 anos abandonados, os técnicos do Dnit não descartam a utilização destes viadutos. A crescente e intensa procura turística pelas praias do Litoral Norte Paulista e Sul Fluminense, exigirão obras de melhorias e adequação de capacidade operacional da Rio-Santos", diz trecho da nota enviada pelo departamento. "Futuramente, será necessária a construção desta rodovia, aproveitando o projeto", completou a nota.

Nilson Martins diz que se o projeto for retomado, será necessário rever as estruturas. "Eles foram feitos com a tecnologia da época. Se esses estudos forem retomados terão que utilizar tecnologias mais atuais", concluiu Martins. (http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraibaregiao/noticia/2015/09/viadutos-estao-abandonados-ha-40-anos-no-meio-da-serra-do-mar-em-sp.html)"; 

Portanto, segundo Ercílio, considerando o excessivo fluxo de veículos na alta temporada, "essa ligação de Cambury ao Porto Novo, que seria de 22 km a uma velocidade média de 80km/h, possibilitaria o referido trajeto ser feito em apenas 20 minutos".

O parlamentar pediu ao município para oficializar o Governo federal sobre a possibilidade de continuar o projeto da ligação do viaduto de Cambury ao Porto Novo, em Caraguatatuba. Ele quer estudos para saber se é possível utilizar o viaduto, com mais de 50 anos de existência e que nunca foi usado.

"A população ainda se recorda da promessa do viaduto que fazia parte do plano do Governo Federal em ligar o Rio de Janeiro a Cubatão. A ideia de ter esta via era para caso se acontecesse um desastre na Usina de Angra dos Reis e a população tivesse uma rota de saída expressa com tempo estimado de 20 minutos"

Por isso, Ercílio indagou se a "crise do petróleo e a mudança na política de transportes do Governo Federal, na década de 1970 a 1980, fizeram com que a segunda etapa da BR-101 sofresse alterações, incluindo a desistência da construção". O parlamentar pediu cópias do projeto caso possa ser viabilizado.

Foto: Luciano Vieira/CMSS


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